Tão bom experimentar doces característicos de outras áreas geográficas. Aprendemos sempre mais e ficamos a conhecer o que de tão bom temos o nosso País.
Na zona das Beiras são muito comuns os bolos de mel, os bolos podres, os bolos escuros ou os bolos de azeite.
O azeite é em grande parte das receitas a gordura usada e o mel é em muitos doces o adoçante natural usado.
Em plena quarentena, vamos "inventando" o que fazer para ocuparmos o corpo e a mente.
E cozinhar para mim é terapia.
Ajuda-me a distrair e deixa-me mais animada!
Numa das arrumações dos últimos dias, que serviu para organizar também as revistas de culinária, encontrei um grupo de fotocópias antigas. Um pouco amassadas e amarelecidas pelo tempo, são simplesmente um achado!Confesso que não me recordo de onde vieram, se foram oferecidas por algum amigo ou parente, não sei, mas em boa hora apareceram.
Resolvi experimentar este bolo, que me chamou à atenção pelo nome e depois pela canela fazer parte dos seus ingredientes.
Um bolo fofo e com uma textura sedosa, que se torna intrigante após a primeira dentada! Sim, a aguardente velha em conjunto com a canela, dá ao bolo um travo especial! Não se assustem com a quantidade de açúcar, eu usei só 325g, mas não fica muito doce. A aguardente corta o doce... 😉😋
Aqui está a receita:
Ingredientes:
395g de açúcar
150g de manteiga
6 gemas
4 claras
200g de farinha
1 cálice de águardente velha
1 c. de café de canela (coloquei um pouco mais)
1 c. de chá de fermento em pó
No copo da batedeira coloque o açúcar e as gemas e bata até ficarem fofas.
Junte a manteiga amolecida, a aguardente velha e a canela. Bata mais um pouco.
à parte bata as claras em castelo bem firme. Juntam-se as claras à massa e depois envolve-se a farinha com o fermento.
Unte com manteiga e polvilhe com farinha uma forma de canudo e coloque dentro a massa do bolo.
Na receita não diz a temperatura nem tempo, eu levei a forno quente a 180º e cozi durante 40 minutos.
Polvilhe com açúcar em pó e canela.
E Bom Apetite!
Bolo da minha terra
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